quarta-feira, 19 de março de 2008

iniciatura.




bem divertido. :)

terça-feira, 11 de março de 2008

sombra e água fresca!




eu precisoooooo!! :)

segunda-feira, 10 de março de 2008

Quero sossego!



- sossego e um dia com 30 horas! :)

domingo, 2 de março de 2008

Trote



Galera da facu
trote no buracão...
muuuuuito bom! =]

A Arte de ser Psicólogo.

O psicólogo não adoece,somatiza.

O psicólogo não transa,libera libido.
O psicólogo não estuda,sublima.
O psicólogo não dá vexame,surta.
O psicólogo não esquece,abstrai.
O psicólogo não fofoca,transfere.
O psicólogo não tem idéias,tem insights.
O psicólogo não resolve problemas,fecha a Gestalt.
O psicólogo não muda de interesse,altera figura-fundo.
O psicólogo não se engana,tem ato falho.
O psicólogo não fala,verbaliza.
O psicólogo não conversa,pontua.
O psicólogo não responde,devolve a pergunta.
O psicólogo não desabafa,tem catarse.
O psicólogo não é indiscreto,é espontâneo.
O psicólogo não dá palpite,oferece alternativa.
O psicólogo não fica triste,sofre angústia.
O psicólogo não acha,intui.
O psicólogo não faz frescura,regride.
O psicólogo não mente,resignifica.
O psicólogo não paquera,estabelece vínculos...



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Vale do capão - Chapada Diamantina


Camping de Seu dai


Gerais do vieira


Cachoeira dos duendes


Cachoeira das fadas


Riachinho

Um pouco do capão...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Bahia de todos os sons.




Um Bravo - O circulo

Não tinha tido tempo nem paz pra notar que era frágil o que o prendia,
Com seus avós foi assim, com seus pais,o mesmo com ele não seria igual...
E não foi.
Um braço forte se erguia,
Ali onde nada...
Um bravo forte seguia,
Ali onde nada...

Poderia viver,
Saberia durar,
Tentaria fugir,
Por nada.

Um homem vivo na dor,
na tempestade
Um homem simples e bom
na tempestade

Poderia morrer,
Saberia lutar,
Tentaria vencer,
Com calma.

Um nobre pobre caia
a sua carne
Um homem foi virão mil
por sua palavra...
Mais fortes...
Com calma.

Fortes mais.


Bom demaisssssssss. =]

sábado, 5 de janeiro de 2008

Reveillon




A Verdade é o caminho, o Bem é a ação, o Belo é o sentimento. Esta é a prática para ser Feliz. Usem-na, FELIZ 2008!! =]

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Receita de ano novo.

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Amor de mãe.




Difícil definir amor de mãe,
é tão lindo e profundo...
É um amor mais do que imenso,
é o maior amor do mundo.
Quanto custa esse amor?
Ah, ele não tem preço,
Ter metade desse amor?
Nem sei se tanto mereço.
Ele manda embora a tristeza,
traz de volta a eterna alegria,
traz junto consigo a beleza
do mágico mundo da fantasia...
É um amor tão sincero,
tão doce e tão puro como o mel,
esse amor tão forte, porém tão singelo,
será que caiu do céu?

minha estrela-guia!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Solar do Unhão.





Vento no rosto , marzão e o mais lindo pôr-do-sol.
Solar do Unhão, amo esse lugar! =]

Futilidade.



Os dicionários relacionam futilidade com inutilidade. Útil e fútil são palavras antagônicas. Quem se dedica a coisa inúteis ou de pouca importância e lhes dá valor excessivo é, pois, uma pessoa que se ocupa do inútil. Pessoas fúteis são, portanto, pessoas superficiais. Supervalorizam o relativo e são incapazes de se aprofundar no que quer que seja. Vale o momento e o brilho daquela hora. Canonizam o acidental e encontram dificuldade de ir ao essencial. Vale mais o lacinho azul do que a qualidade e a durabilidade do sapato. Gastam numa noite de aplausos e elogios o que, depois, precisam pagar por 24 meses. Pagam 100 reais por um biquíni que na outra loja custava apenas 22,50, mas não era de grife. O vestido de noiva custou 5 mil reais e os noivos juntos ganham 1.600. Mas o que diriam as amigas se ela apenas alugasse? O cabeleireiro da esquina cobra três vezes menos e faz o mesmo trabalho, mas o outro é freqüentado por gente rica e famosa.

Há homens e mulheres fúteis. Há programas de rádio e televisão que trabalham o tempo todo com a futilidade. Há religiões que se preocupam com o fútil. O que é útil e importante para uma pessoa pode não ser para a outra. Por isso não temos o direito de chamar fútil a pessoa que considera importante, aquilo que achamos sem nenhuma utilidade. Mas há certamente um tipo de mensagem, um tipo de conversa e um tipo de pregação que o tempo todo acentua o fútil. Detalhes mórbidos da vida intima dos outros, da roupa íntima da atriz, do que o galã de Sunset Street lá em Hollywood teria dito à ex naquele baile. Quem está namorando quem, entre os famosos. É difícil não considerar fútil uma pessoa que gasta horas, preocupada com detalhes de cor e de lentejoula da roupa do outro que jamais viram ou verão em pessoa. O sujeito morreu e a pessoa fútil é capaz de descrever quem estava lá e que roupa estava usando. Para ressaltar o bom gosto do enterro.

Quando rádio, televisão e até pessoas religiosas conduzem longas conversa sobre botões, anéis, brincos, o detalhe em rosa do sapatinho da atriz no carnaval é porque há pessoas que gostam. Distrai as pessoas. E aí é que vale a pergunta. Até onde, até quando e até quanto se pode levar as pessoas à distração tarde após tarde, noite após noite, quando existe lá fora um mundo exigindo concentração e busca urgente de respostas?

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

A energia é a eterna alegria.

O que é bonito neste mundo, e anima, é ver que na vindima de cada sonho fica a cepa a sonhar outra aventura. E que a doçura que não se prova se transfigura noutra doçura muito mais pura e muito mais nova.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Homens e Mulheres – Trilogia Musical parte I

Já que o cinema hollywoodiano considera tudo divisível por três de uns tempos para cá, realizo agora minha própria trilogia (por favor, sem comparações com Peter Jackson ou os Irmãos Wachowski), valendo-me de três músicas de um álbum chamado “Os Invisíveis” (Deckdisc, 2002), último trabalho inédito de um grupo conhecido por suas letras sérias e quase nada irônicas: Ultraje a Rigor, capitaneado desde os anos 80 por Roger Moreira.

Mas a que se propõe tudo isso? Uma trilogia? Isso mesmo. Ninguém resolveu essa questão (nem eu pretendo fazê-lo), mas cada uma dessas músicas reflete o comportamento masculino de maneira muito próxima da realidade: afinal, o que nós homens queremos das mulheres, e o que será que elas querem? (todas as sugestões neste sentido são bem-vindas).

Começando por “Miss Simpatia”, canção que reflete bem os momentos daqueles acostumados a esperarem alguma coisa de um sábado à noite. A letra de Renato e Gabriel Thomáz conta a história da uma mulher simpática, boa de papo, merecedora de um cara melhor do que a maioria, que já serviu como companhia para quem a esnoba nesse momento, pois “beleza plástica é o quesito que hoje mais me agradaria” (confira a letra e o som abaixo).

Quem nunca foi a uma balada acreditando que conheceria o clone da Gisele Bündchen ou do Reynaldo Gianechinni que atire a primeira pedra. Todo mundo que vai (e talvez a Pacha hoje seja a melhor pedida para quem aprecia o estilo de vida Ricos e Famosos) com a esperança de encontrar alguém, quer que sua conquista seja a oitava maravilha (antiga ou moderna, tanto faz) do mundo, cheio de qualidades, mas, se não puder conseguir tudo isso, ser bonita já é meio caminho andado. Depois das quatro, quatro e meia da manhã, até a beleza é jogada para escanteio: o negócio é não zerar na balada, porque isso é só para losers.

Acontece que vem o dia seguinte, e, meu Deus, como ela consegue ser tão chata? Será que cabe uma azeitona dentro do que a chapinha dela esconde? Ela consegue pronunciar uma frase que não comece com “tipo” ou “então, né”? Você começa a duvidar da escolha que fez na noite anterior, quando simplesmente ignorou aquela sua amiga gente finíssima que te dá bola, mas que fica ali no cantinho, na dela, e que foi seu “casinho” algum tempo atrás, mas, obviamente, você não contou para ninguém (o que vão pensar de mim?), e mais, se dispôs até a apresentá-la a um amigo seu (o que isso causou nela, vale a regra do ema, ema).

Enfim, o fato é que no fundo nós não sabemos o que queremos (tanto quanto dizemos das mulheres), mas isso tem que ficar só entre nós, e quanto menos aparentamos insegurança, melhor. Mesmo que o preço disso sejam relações superficiais e insatisfatórias, vamos pagando em suaves prestações mensais, que assim percebemos um pouco menos. Semana que vem: “A gente é tudo igual”.

http://app.radio.musica.uol.com.nr/radiouol/linklista.php?nomeplaylist=007167-5<@>Os_Invisíveis&opcao=umcd#

“Ei, Miss Simpatia/ Me desculpe mas hoje não vamos deixar pra outro dia/ Ei, Miss Simpatia/ Beleza plástica é o quesito que hoje mais me agradaria/ Você é muito inteligente mas hoje eu não tô a fim de conversar/ Se você estiver sozinha tem um amigo que eu posso apresentar

Não me leve a mal mas hoje eu quero ser superficial/ Eu até acho que a gente formaria um bom casal/ Quem sabe um dia eu te procure pra que a gente bata um papo com um teor mais intelectual/ não me leve a mal

Ei, Miss Simpatia/ Você merece um cara bem melhor do que a maioria/ Ei, Miss Simpatia/ Não sou do tipo que mulher como você se interessaria/ Eu agradeço pelo dia em que você me deu sua companhia/ Quando voltar pra casa sozinho era o que eu menos queria”.


P.S: Blogspot cidadão do mundo.

Homens & Mulheres - Trilogia Musical Parte II

A Gente é Tudo Igual”, música de Roger Moreira em parceria com o baixista Mingau, também encontrada no disco “Os Invisíveis”
(letra logo abaixo).

Depois daquela noite em que você chutou a Miss Simpatia, talvez no domingo pós-ressaca tenha vindo um certo arrependimento,

algo que te fez refletir sobre sua gloriosa carreira amorosa. Das suas inúmeras conquistas (vejamos, você sai uma vez por

semana, nunca volta zerado, faz uns três anos que a balada é sua companheira de aventuras... são cento e poucas conquistas! E

você nem começou direito!), quantas realmente valeram a pena? Quantas, como conta Roger (e olha que ele gosta de mulher!),

você não quis que sumissem logo depois da primeira vez? E depois do primeiro encontro fora da balada, quantas não te

trouxeram aquele baita arrependimento, do tipo, Meu Deus, era melhor eu ter ficado quieto em casa? Pois é... mas fique

tranqüilo, porque o Roger já perguntou pros amigos dele, que confirmaram: homem é tudo igual!

Mas como tudo tem dois lados (para o Samuel Rosa, chega a ter três lados...), a gente também sofre. Quantas vezes você não

foi surpreendido por uma paixão fulminante, achando que sim, ela era a garota que você ia pedir em namoro assim que

encontrasse novamente (e eis aqui um conselho, que nem é meu: take it easy, my brother Charles). Mas ela te atende no

telefone com aquela voz de quem está louca para desligar e fazer coisa melhor, mesmo que passar esmalte esteja nessa

categoria. Aí você liga de novo, ela não atende (tudo bem, ela deve estar ocupada, eu tento mais tarde). Você liga mais

tarde... será que ela bloqueou o meu número??? Para descobrir, você, um cara esperto, pede o celular do irmão, pai, mãe ou

até o do amigo emprestado e ela atende: AHÁ, o problema é mesmo seu! Isso para ficar nas relações que não chegam a se

estabelecer, porque quando a gente namora, só nós importamos com nosso par, chega a tomar jeito, ficar responsável e fiel,

não é mesmo?

Bem... e se ela não pensar assim? Quem ainda não foi traído, más notícias: a chance de que isso aconteça no futuro é maior do

que eu desejaria. Pouts, será que isso acontece só comigo, pensaríamos os mais desavisados? Acho que não, isso deve ser

normal, porque o Roger perguntou para os amigos dele, que felizmente confirmaram: mulher é tudo igual!

Espero apenas que um dia alguém tenha provado ou possa provar o contrário para todos nós, embora individualmente: que ele ou

ela, desde que não tivéssemos desejado que sumisse, não é igual a todos os demais! Para o grand finale, a mais famosa das

três músicas desta incrível (e felizmente independente de bilheterias) trilogia: “Agora é Tarde”. Até lá!

“De todas as mulheres que eu já tive/ Acho que só duas ou três/ Que eu não desejei foi que sumissem/ Logo depois da primeira vez

Será que acontece só comigo?/ Acho que não, isso deve ser normal/ Eu já perguntei pros meus amigos/ E eles me confirmaram/

Homem é tudo igual!

De todas as mulheres que eu já tive/ Acho que só duas ou três/ Que não foram ciscar noutro terreiro/ Nem que fosse só uma vez

Será que acontece só comigo?/ Acho que não, isso deve ser normal/ Eu já perguntei pros meus amigos/ E eles me confirmaram/

Mulher é tudo igual!

De todas as besteiras que eu já disse/ Acho que só duas ou três/ Que eu preferia não ter dito/ E acho que essa é uma das

três!”


P.S: Blogspot cidadão do mundo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Sonhar mais.

Estamos precisando sonhar mais, mais que o possível mais que o esperado mais que o mundo nos limita sonhar, querem mandar até nos nossos sonhos.Geração saudável ou geração impulsionada pelos desejos dos nossos pais?
A realidade é triste mais o sonho, a o sonho é lindo, feliz daquele que sonha todos os dias ele nunca será um ser triste, nunca.A verdade é que o mundo está cheio de filosofias baratas compradas em esquinas e botequins.Se quando viemos ao mundo já pagávamos impostos então como pode se dizer que ainda não somos realmente cidadãos só por que não temos certidão de nascimento, aquele documento que pouco me importa, naquele instante quando você nem sabia falar sua mãe já sonhava com seu futuro, ela já sonhava com o que você poderia ser amanhã.
Eu vejo pessoas vejo o céu vejo minha casa vejo sonhos vejo sempre coisas iguais e sonho com elas e as torno diferentes, naquele momento eu comando a situação eu digo o que posso ou não fazer por que é um sonho, mais um, e ele pertence só a mim mesma e a mais ninguém, sonhar que o mundo será melhor, não é estúpido, é preciso! Critiquem se expressem mais façam alguma coisa, o mundo precisa de tudo isso não de dinheiro. Seus relógios Rolex, suas jóias caras, seu ouro de alguns quilates não irão te salvar de absolutamente nada, mais um sonho é eterno e não há dinheiro que pague.
Qual será o preço de um sonho?
o meu vale muito!


Jocianny Carvalho.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Piscina de mar energética.




adoro esse lugar. =]

Closer - Perto demais.

ASSISTINDO AO ÓTIMO "CLOSER - Perto demais", me veio à lembrança um poema chamado "Salvação", de Nei Duclós, que tem um verso bonito que diz: "Nenhuma pessoa é lugar de repouso". Volta e meia este verso me persegue, e ele caiu como uma luva para a história que eu acompanhava dentro do cinema, em que quatro pessoas relacionam-se entre si e nunca se dão por satisfeitas, seguindo sempre em busca de algo que não sabem exatamente o que é. Não há interação com outros personagens ou com as questões banais da vida. É uma egotrip que não permite avanço, que não encontra uma saída - o que é irônico, pois o maior medo dos quatro é justamente a paralisia, precisam estar sempre em movimento. Eles certamente assinariam embaixo: nenhuma pessoa é lugar de repouso.

Apesar dos diálogos divertidos, é um filme triste. Seco. Uma mirada microscópica sobre o que o terceiro milênio tem a nos oferecer: um amplo leque de opções sexuais e descompromisso total com a eternidade - nada foi feito pra durar. Quem não estiver feliz, é só fazer a mala e bater a porta. Relações mais honestas, mais práticas e mais excitantes. Deveria parecer o paraíso, mas o fato é que saímos do cinema com um gosto amargo na boca.

Com o tempo, nos tornamos pessoas maduras, aprendemos a lidar com as nossas perdas e já não temos tantas ilusões. Sabemos que não iremos encontrar uma pessoa que, sozinha, conseguirá corresponder 100% a todas as nossas expectativas ¿ sexuais, afetivas e intelectuais. Os que não se conformam com isso adotam o rodízio e aproveitam a vida. Que bom, que maravilha, então deveriam sofrer menos, não? O problema é que ninguém é tão maduro a ponto de abrir mão do que lhe restou de inocência. Ainda dói trocar o romantismo pelo ceticismo, ainda guardamos resquícios dos contos de fada. Mesmo a vida lá fora flertando descaradamente conosco, nos seduzindo com propostas tipo "leve dois, pague um", também nos parece tentadora a idéia de contrariar o verso de Duclós e encontrar alguém que acalme nossa histeria e nos faça interromper as buscas.

Não há nada de errado em curtir a mansidão de um relacionamento que já não é apaixonante, mas que oferece em troca a benção da intimidade e do silêncio compartilhado, sem ninguém mais precisar se preocupar em mentir ou dizer a verdade. Quando se está há muitos anos com a mesma pessoa, há grande chance de ela conhecer bem você, já não é preciso ficar explicando a todo instante suas contradições, seus motivos, seus desejos. Economiza-se muito em palavras, os gestos falam por si. Quer coisa melhor do que poder ficar quieto ao lado de alguém, sem que nenhum dos dois se atrapalhe com isso?

Longas relações conseguem atravessar a fronteira do estranhamento, um vira pátria do outro. Amizade com sexo também é um jeito legítimo de se relacionar, mesmo não sendo bem encarado pelos caçadores de emoções. Não é pela ansiedade que se mede a grandeza de um sentimento. Sentar, ambos, de frente pra lua, havendo lua, ou de frente pra chuva, havendo chuva, e juntos fazerem um brinde com as taças, contenham elas vinho ou café, a isso chama-se trégua. Uma relação calma entre duas pessoas que, sem se preocuparem em ser modernos ou eternos, fizeram um do outro seu lugar de repouso. Preguiça de voltar à ativa? Muitas vezes, é. Mas também, vá saber, pode ser amor.

Martha Medeiros

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Ilusões de vida.

Quem passou pela vida em branca nuvem,
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu;
Foi espectro de homem, não foi homem,
Só passou pela vida, não viveu.

O Chame das feias - bonitas.

SE VOCÊ, COMO EU, NÃO É NENHUMA Gisele Bündchen, não há motivo para se desesperar em frente ao espelho. Quem dera ser uma deusa, mas não sendo, há chance de sermos incluídas no time das interessantes. Junte nove lindas e uma mulher interessante e será ela quem vai se destacar entre as representantes do marasmo estético. Perfeição, você sabe, entedia.

Mulher interessante é aquela que não nasceu com tudo no lugar, a não ser a cabeça - e, às vezes, nem isso, pois as malucas também têm um charme que vou te contar. A mulher interessante não é propriamente bonita, mas tem personalidade, tem postura, tem um enigma no fundo dos olhos, uma malícia que inquieta a todos quando sorri - e um nariz diferente. São também conhecidas como feias-bonitas.

Eu poderia citar um batalhão de feias-bonitas que, aqui no Brasil, são públicas e notórias, mas vá que elas não considerem isso um elogio. Então vou dar um exemplo clássico que vive a quilômetros de distância: Sarah Jessica Parker. É uma feia lindona. Uma feia classuda. Uma feia surpreendente. Adoro este tipo de visual. Mulheres com rostos difíceis de classificar, que não se enquadram em nenhum padrão.

Esse gênero de mulher não figura nos anúncios da Lancôme e não possui um rosto desenhado com fita métrica: olhos, boca e nariz a uma distância equilibrada um dos outros. Nada disso, a feia-bonita é aquela que não causa uma excelente impressão à primeira vista. Ao contrário, causa estranhamento.

As pessoas questionam-se. O que é que essa mulher tem? Ela tem algo. Pronome indefinido: algo.

Ficar bonitinhas, muitas conseguem, mas ter algo é para poucas. Não dá para encomendar num consultório de cirurgia plástica. Não adianta musculação, dieta, hidratantes. Feias-bonitas têm a boca larga demais. Ou um leve estrabismo. Ou um nariz adunco. Ou seja, este algo que elas têm é algo errado. Mas que funciona escandalosamente bem.

E há aquelas que não têm nada de errado, mas também nada de relevante. Um zero a zero completo, e ainda assim se destacam. Um exemplo? Aquela menina que atua no "Homem-Aranha", Kirsten Dunst. Jamais será uma Michelle Pfeiffer, mas a menina tem algo. Quem dera que esse algo fosse vendido em frascos nos freeshops da vida.

Se o fato de ser uma feia-bonita é, digamos, uma ótima compensação, ser um feio-bonito é o prêmio máximo. Eu, ao menos, prefiro-os disparadamente aos bonitos-bonitos. Não é que eu tolere um narigão num homem: ele tem que ter um! Nada de baby face. É obrigatório uma cicatriz, ou um queixo pronunciado, um olhar caído. Você está se lembrando de um monte de cafajestes, eu sei. Ou de um monte de italianos. É esse tipo mesmo, você pegou o espírito da coisa.

Feias-bonitas e feios-bonitos tornam a vida mais generosa, democrática, divertida e interessante. Não podemos ter tudo, mas algo se pode ter!!

Martha Medeiros

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Porto da Barra - Salvador



Venha de la, meu irmao. Venha de la, princesa. Essa e a praia mais tradicional e cheia de historias de Salvador. Um Porto para todo mundo. Vem gente de todo lugar. Tem Caetano. Tem Gil. Tem Joao do Camarao. Tem Marco Polo da agua de Coco. Tem Grande, Sorriso, Gelou-Bebeu, Galera, Val do Picole, Indio, Lorinho e Edileuza, Paulete, Urubu, Malhado, Jamaica...e toda uma galera, dos tipo mais estranhos, que sempre aparece(que jeito, sejamos democraticos). Vai e volta, de um jeito ou de outro, todo mundo se bate no Porto! Na areia. Nas pedras. Seja pra dar um mergulho naquela piscina de mar. Ou curtir a beleza do visual, com Itaparica logo ali em frente. Seja pra ver o melhor por-do-sol. Ou a galera mais bonita do mundo. Seja o que for. Galera do Porto da Barra, essa praia é nossa!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Moda e modismos.

Fico fascinada com desfiles de moda. É hoje um dos espetáculos mais criativos dos calendários de eventos. No último SP Fashion Week, vimos passarelas formadas de pastilhas iguais às de calçadões, modelos pintados como personagens de filme de terror, barquinhos pendurados no teto, shows ao vivo durante o desfile, enfim, é tudo muito bem produzido, e ainda tem aquelas maravilhas que as tops vestem, cores e formas lúdicas, malucas, excitantes, quase todas não usáveis, mas o que é que tem? Importa o clima, a arte, a inspiração. Papo sério. Já faz algum tempo que moda é sinônimo de informação, estímulo e entretenimento. Roupa é outra coisa. É isso que você está usando enquanto lê o jornal.

No final das contas, todo mundo se vira bem com um jeans, uma camiseta, um casaco e uma bota. O que não podemos é ser dominados pelo modismo, que é algo muito diferente de moda: é alienante e perigoso.

Modismo é quando as pessoas não apenas se vestem como todo mundo: agem como todo mundo. Esquizofrenia generalizada. Alguém decreta que boca tem que ser carnuda, e lá vai o mulherio fazer preenchimento e ficar igual à Margarida, do Pato Donald. Modismo é quando se elege uma idade limite pra transar pela primeira vez (ai de quem ultrapassar os 16), um tipo de best-seller que é obrigatório ler (é a hora dos afegãos, indianos e turcos), é quando dá-se mais status para casamentos rápidos (quem completa bodas de prata se sente o tataravô do matusalém), ordena-se que os móveis da casa sejam dispostos em posição recomendada (jamais sofás de costas para a porta!), em que dedo deve-se usar os anéis (em qualquer um, menos o anelar), a raça mais up to date de cachorros (o golden retriever está bem cotado; entre as cachorras, Bebel sem discussão), os lugares imperativos para passar férias (se você ainda não foi a Itacaré, nem me cumprimente), e ai de quem não praticar ioga ou pilates, de preferência os dois.
Quem não seguir estas regras básicas (todo básico é chique), está expulso do paraíso, entendendo-se por paraíso o lugar onde todos têm um celular bem fininho e com MP3, é claro.

Morro de medo de que as coisas que eu mais amo virem modismo: ir pra praia no inverno, ficar em casa no final de semana, andar com tênis fuleiro, não ser muito chegada a bicho, não morrer por não ter um iPod e fazer o que bem entendo na hora que eu bem quero - inclusive nada, já pensou se a moda pega? Ah, mas ia esquecendo de uma extravagância (todo mundo precisa ter ao menos uma para ser massacrada): tomo champanhe com churrasco.

Moda é bárbaro. Modismos, só os seus.

Martha Medeiros - Zero Hora

Madeira de lei que cupim não roí.



Ponta do Humaitá - Salvador




" Atirei-me ao mar
Mar de gente onde
Eu mergulho sem receio
Mar de gente onde
Eu me sinto por inteira... "


Domingo lindo!

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Astral demais.

Show de Pato Fu. =]
Astral demais.
Concha lotada!
Lindão!

A música do show, interpretação perfeita de Takai.

CAPETÃO 66.6 FM

Tem uns que criam
Cachorrinho em casa
E há quem goste
De gatinho no quintal
Tem uns que dão
Comida pra peixinho
Mas eu alimento
O meu Capetão!

Capetão! Capetão!
Capetão! Capetão!
Pega Capetão!

Agradeça as coisas boas
Entenda as coisas ruins
Agradeça as coisas boas
Entenda as coisas ruins

Roubaram o seu automóvel (mal)
Agora você vai ter que andar (bom)
Roubaram a sua bicicreta (mal)
Pelo menos ninguém vai te atropelar (bom)

Eu quero cinco carros para andar só com um
Eu quero um Macintosh para por o CD Rom
Eu quero mortadela para colocar no pão
Eu quero salaminho fatiado com limão
Eu quero um iate bem comprido lá no mar
Eu quero uma casa com piscina
Eu quero uma maloca bem bonita na favela
Eu quero namorar a Maristela

Capetão! Capetão!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O Belo e o Feio

Tornaria um belo tão feio quanto o corcunda e o feio tão belo quanto um príncipe?
Quanto mais penso vejo que é possível que a beleza interior floresça por fora, tornando um ser tão belo se autodeformando com suas atitudes mesquinhas. A sociedade nos impõe que o belo é melhor e o feio não nos serve. Mas o que é belo e o que é feio diante de pessoas diferentes, com gostos singulares e pensamentos particulares? Precisamos rever nossas opiniões e analisar as questões dos preconceitos que estão inseridos em nós como que uma raiz na terra. Tem culpa o feio ter nascido como tal e o belo vangloriar-se de ter sido premiado? Isso não se chama sorte e nem azar e sim conceitos formados por uma sociedade (digo como um todo, Planeta Terra) precária de espiritualidade. Se cada um trabalhasse um pouco esse lado dentro de si, veremos que o físico e a beleza um dia passarão a ser pó e só o que nos restará será nosso espírito. Talvez o mundo fosse melhor ou até mais unido. (?!) E o negro não seria negro, nem o branco e nem o japonês, e sim pessoas com naturalidades distintas.

E bendito seja aquele que coloca sua humildade acima do seu orgulho. ;)

Astro Rei



Sou terra e fogo...
Sou ar e água...
Hoje ergo o cálice da liberdade...
E saúdo os guardiões da sabedoria...

Meu grito é livre...
E ecoa no ar...
E de pés descalço...
Eu bailo sozinha...

Contemplando a minha...
Liberdade!

AMOR

" Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria ..."


CAZUZA: Poeta exagerado, dos muros sacanas, do amor de pau duro.Todo amor que houver nessa vida p/ vocês. ;)

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Uma Mulher de Virgem

O 6º signo do Zodíaco

Elemento: Terra, Mutável
Ascendente: Capricórnio
Dia: Quarta
Cor: Azul Céu

Prática, observadora, introspectiva e crítica. É metódica, nunca se atrase ao encontrá-la, é também sensível. Mesmo não sendo expansiva, mostra-se afetuosa. A virginiana é alegre e bem humorada, dotada de muita força mental. Adora cumplicidade, seja leal. Fisicamente, as nativas de Virgem, ao falar, gesticulam muito com as mãos, mas rapidamente as voltam a cruzar. Com um olhar observador e curioso, possuem olhos brilhantes e profundos, capazes de ir até à alma da pessoa que olham. Geralmente possuem uma voz muito doce, uma pele bonita e um sorriso cativante. Se não levarmos o seu criticismo pessoal a sério, eles são ótimos amigos. São esquisitos e não se prendem a qualquer um.Vale a pena ganhar a sua amizade. Um Virgem tira-nos da prisão às 3 da manhã e vão buscar o nosso primo ao autocarro. Não quebram promessas. São gentis e calmos, e não têm muitos inimigos. Não esperam muito de uma pessoa. A virginiana têm muita dificuldade em expressar os seus sentimentos. Têm receio da palavra amor. Não a usa levemente, sem mais nem menos.

Ou seja: uma virginiana nata de verdade ;)